segunda-feira, 10 de junho de 2013

Do G1 Sul do Rio e Costa Verde
 
 

Alda Bernardes (Foto: Arquivo pessoal)Alda Bernardes (Foto: Arquivo pessoal)
A historiadora Alda Bernardes de Faria e Silva morreu na noite de sexta-feira (7). Ela tinha 87 anos e era de Itatiaia (RJ), onde foi enterrada no fim da tarde deste sábado (8), no Cemitério Municipal. O velório foi na Câmara de Vereadores.
Alda estava internada no Samer Hospital, em Resende (RJ), desde o último domingo (2 de junho). Vítima do mal de Alzheimer, ela teve complicações respiratórias e um acidente vascular cerebral (AVC).
Além de historiadora, Alda trabalhou como professora. Ela lutou pela emancipação de Itatiaia e durante aproximadamente 20 anos atuou como presidente da Academia Itatiaiense de História, que ajudou a fundar em 1992. Alda Bernardes integrou também a Academia de História Militar Terrestre do Brasil na Cadeira Barão Homem de Mello.
Segundo o amigo Carlos Lima, que trabalhou ao lado de Alda na Academia Itatiaiense de História, ela dedicou 64 anos da vida a pesquisas sobre o município. Ela nasceu em 27 de novembro de 1925 e era tataraneta de Manuel Francisco da Rocha Bernardes e sobrinha da Marquesa Maria Romana Teixeira Bernardes, que recebeu o último título de nobreza concedido pela Princesa Isabel.
De acordo com a Secretaria do Estado de Cultura, Alda morou por 30 anos em São Paulo, trabalhou com educação física, foi fisioterapeuta na Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD) quando não havia cursos especializados no Brasil e voltou para a cidade natal em 1982, já aposentada. Ainda de acordo com a Secretaria, ela articulou o movimento pela emancipação de Itatiaia, promoveu reuniões secretas em casa, de 1983 até 1988, quando finalmente veio a vitória. Alda era a única mulher do grupo.

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